Prado, a cidade baiana conhecida por suas praias paradisíacas e clima acolhedor, agora ganha fama internacional com um novo atrativo: o escândalo milionário do lixo! É o turismo de denúncia com toque de surrealismo. E quem precisa de sol e mar quando se pode visitar uma praça com caminhão quebrado e urubu empoleirado na placa da prefeitura?

Tudo começou com o prefeito Gilvan da Silva Santos, que decidiu homologar um contrato de R$ 7,5 milhões com a renomada (ou seria zombeteira?) Pentágono Prestação de Serviços. A escolha do nome da empresa já causou comoção. Não faltou quem achasse que o prefeito confundiu o contrato com um plano militar de emergência.

Boatos dão conta de que, em meio ao caos, o prefeito teria ligado chorando para Carla Zambelli, em busca de um tutorial “fuga internacional para iniciantes”. Em vídeo, moradores juram ter ouvido Gilvan gritando: “Trump! Me ajuda, tô no Pentágono!”

Enquanto isso, os urubus — tanto os de penas quanto os de paletó — seguem sobrevoando o orçamento municipal. O vereador Wanderson da Rocha Leite, em ato heroico, denunciou que os caminhões da coleta são tão antigos que provavelmente carregaram a Arca de Noé na juventude.

O clima na Câmara virou novela: tem drama, ameaças e um figurino digno de garis da Broadway. Já o prefeito, confiante, diz ter “influência” no Tribunal de Contas. Influência ou vaselina política?

No fim das contas, Prado virou uma galeria de arte pública: montanhas de lixo como instalação conceitual. E enquanto não limpam as ruas, pelo menos a população pode rir para não chorar.

Prado: onde até o escândalo tem roteiro turístico.